Lealdade... Por Jac Bagis


Lealdade

Lili chegou em casa com um gatinho nos braços, que estava bem judiado e magrinho... tremia tanto de frio! A mãe, olhando a cena foi logo perguntando: "O que é isso minha filha?" e Lili disse que o havia encontrado na rua e ficou com dó e resolveu levar pra casa.

A mãe não queria mas Lili prometeu que cuidaria dele e Aninha, irmã caçula de Lili, ao ver o gatinho já se encantou e pediu pra mamãe o gatinho. Diante de tanta torcida, não teve jeito, a mãe teve que aceitar.

Elas levaram o gatinho até o banheiro, lhe deram um banho quentinho, pegaram o secador de cabelos da mãe e o secaram. Arrumaram uma tigelinha, colocaram leite e aquele gatinho estava com tanta fome que quase comeu a tigelinha! Resolveram colocar-lhe o nome de Bolinha porque certamente iria virar uma.

Com tanto amor e dedicação criaram aquele gatinho e ele retribuia sempre acompanhando as meninas por onde quer que elas fossem. Quando chegavam da escola, as duas passavam a tarde brincando no enorme quintal de casa, sempre acompanhadas por ele.

Numa tarde, a mãe pediu para que as meninas entrassem para tomar banho e jantar, pois já estava ficando tarde. Lili se levantou e foi correndo na frente, Aninha foi pegando a sua boneca, a sua bolsinha e andando acompanhada pelo Bolinha, se deparou com uma cobra. O medo foi tão grande que ela ficou paralizada. Tentou chamar Lili, mas não conseguia nem falar. Quando Lili chegou na porta de casa, ao olhar para trás viu aquela cena terrível e gritou para a irmã ficar parada enquanto chamava o pai. Aninha, então, derrubou a bolsa e a boneca deixando a cobra mais arisca, que se arqueava para dar o bote. Bolinha olhava para a cobra se arqueando também, como se já esperasse o ataque. Na hora que a cobra atacou, Bolinha pulou na frente e teve as presas da cobra fincada na sua cabeça. Aninha correu o mais depressa que pode até os braços da mãe. Quando o pai chegou, não podia fazer mais nada, Bolinha já havia morrido.

As meninas ficaram muito tristes porque elas amavam muito ele, sempre lhe dedicando carinho e atenção e a partir daquele instante ele não estava mais lá. A mãe ressaltou que tanta dedicação que as meninas davam a ele fez com que ele entregasse sua vida em favor da Aninha, porque se Bolinha não estivesse quem lá quem estaria morta era ela.

E eu acho fascinante as histórias de lealdade entre os humanos e os animais. Conheço uma porção delas. E através delas eu vejo cada dia mais que para cada ação, há uma reação, e vejo também que há muito a que aprender com eles!

Por Jac Bagis

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7 Responses so far.

  1. Oi! Linda postgem... pode ter certeza que é verdade, eu que já tive 4 gatas, e 4 cachorros, posso afirmar, que a relação que criamos com os animaizinhos são muito sinceras e cheia de lealdade e amor. beijos!

  2. Eliane says:

    Jac lindo Post , chorei lembrei do Chiquinho, um cachorinho minusculo que nos defendia, bravamente. Trabalho na loja da familia e Chiquinho dormia na cadeira ao lado de minha mesa. O andarilho pediu esmola, eu neguei. Zangado gritou Deus tem mais pra dar que o diabo pra tirar e levantou a mão pra me atacar. Eu fiquei estatica não consegui reagir. O cão pulou pra cima da escrivaninha e rosnou de uma forma que eu nunca tinha visto. Resultado o homem saiu correndo. Essa foi uma das façanhas do meu amigo chiquinho que hoje infelismente é só uma foto no album da familia

  3. Vânia says:

    Eu recebi hj o anúncio que havia postado esse texto aqui e não joguei fora, como mts e-mails que recebo de atualizações, não por nada que jogo é que recebo mts e não tenho tanto tempo pra ler todos como quero, mas o seu não joguei, por uma intuição que valeria mt a pena ler, aliás, essa não é a primeira vez que tenho esse tipo de intuição para e-mails e sempre ela, minha intuição se mostrou estar certa, realmente valeu mt a pena ler o texto, não sei msm se já o li um dia, apesar de ter vaga lembrança que sim, msm assim é o tipo de texto que vale sempre releitura, pq nos faz lembrar desse amor, que chamo de amor incondicional, um amor divino msm que vejo os animais tem por nós, que os tratamos bem, eles, os animais estão conosco para td e para qualquer momento, com casa ou sem, com comida ou sem, com beleza ou sem, com frio, calor, nada disso importa, para eles a única coisa msm que importa é o amor, carinho que temos por eles, vejo isso só dos animais por nós, nem mts vezes de marido para mulher ou vice e versa e nem de mts filhos para mães e ou vice e versa, talvez os animais ainda mantenham neles o amor divino em seu estado + puro de dedicação, eu sou uma mulher espiritualizada tenho minhas crenças, porém, não sou daquelas beatas que ficam fazendo campanhas tals, mas hj acho q faz mt sentido o q vou dizer, qd Jesus disse, ame o próximo como a si msm, ele poderia ter exemplificado como os animais nos amam, acho q não haveria exemplo + verdadeiro.

    bjks no coração

  4. Nossa... fiquei emocionada aqui... lindo texto! Lindo MESMO! E bem real tbm, pq isso acontece com os animais que são bem tratados pelo seu dono.
    Lindo!
    Bjks

  5. É como eu sempre digo: muitas vezes os animais são tratados como inferiores, mas inferiores mesmo são os seres humanos insensíveis a ponto de não perceberem o quanto eles são solidários e amigos. Adoro animais, e acho que sempre aprendemos um pouco com ele. Lindo conto, Jac!! bjssssss

  6. Oie
    Ahh que linda e triste essa história,eu amo muito os animais!
    Que bom seria se todos os humanos pudessem ver a humanidade perfeita de um cão!

    Para mim meus cachorros são riquezas!!! amoooo

    bjo
    até mais
    Flá do blog Luxo básico

  7. Olha, vejo realmente que somente Deus e depois os animais são leais, algumas pessoas também, mas nesse caso quando é quebrado esse laço já não podemos considerar lealdade. Eles sim, os animais, são seres confiantes e sempre que precisamos de um olhar ou afago eles sabem exatamente o que fazerem.

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